Psicanálise
e bem-estar Depressão, Ansiedade, Dificuldades no trabalho e nos relacionamentos. Problemas conjugais. |
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Luís Vanderlei Bianco |
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Conclusão |
Com relação a tal item, entendemos
que também aí, pouco poderá ser feito.
Isso porque, o consumo energético devido às lâmpadas, numa residência
normal, não é significativo e também, porque entendemos que nossas
habitações já apresentam níveis inadequados de
iluminação.
Aliás, o momento é oportuno também, para nos informarmos melhor sobre tal
assunto, pois cada uma das atividades executadas no lar, exigem um nível
específico de iluminação.
De posse de tais informações, poderemos substituir as lâmpadas existentes por
outras mais econômicas e que garantam os níveis adequados.
As atividades relacionadas à limpeza
dos ambientes, exigem também grande consumo de energia, direto e indireto.
Consumo direto, no que se refere à energia consumida pelos aparelhos
utilizados: aspiradores de pó, enceradeiras, lavadoras de pressão, etc.
Já o consumo indireto é representado pela energia consumida pelos aparelhos de
iluminação, uma vez que os ambientes permanecem, muitas vezes, iluminados
durante o processo de limpeza.
Dessa forma, além da máxima restrição à utilização de equipamentos
elétricos de limpeza, a mesma deve ser executada nos períodos de máxima
iluminação natural.
Certamente ninguém lava ou passa além
do necessário! Contudo, pode ser evitada a utilização de água aquecida em
máquinas de lavar que ofereçam tal opção, uma vez que isso implica em maior
consumo de energia.
Pela mesma razão, deve ser evitada a utilização de ferros de passar, a vapor.
Como já foi enfatizado, a vida moderna
coloca à nossa disposição, a cada dia, novos aparelhos que aumentam nosso
conforto mas, em contrapartida, exigem um consumo cada vez mais elevado de
energia.
Muito embora os aparelhos modernos sejam mais econômicos, utilizamos um maior
número deles e mantemos inalterado ou aumentamos o consumo "per capita".
Imaginemos então, quanta energia é consumida sem que percebamos quando
cada membro da família utiliza, por alguns instantes que seja, a TV, o DVD, o microcomputador, o vídeo game, o videokê, a torradeira, a
cafeteira, os carregadores de celulares, etc.; sem esquecer os aparelhos em "stand by".
Isoladamente, são consumos insignificantes; somados, porém podem representar
um percentual não desprezível do consumo total.
A crise energética
já nos surpreendeu
totalmente despreparados e, não apenas no que se refere à geração de energia
elétrica.
Não foram desenvolvidos, junto à sociedade, programas de informação e de
formação de uma mentalidade conservativa.
Negligenciou-se, assim, a melhor alternativa para que fosse evitada a
constrangedora situação a que nos vimos submetidos.
Como vimos, a questão da energia exige enfoques de curto, médio e longo
prazos.
Infelizmente, no momento, nos são exigidas providências em curtíssimo prazo,
e de cuja eficácia ninguém está seguro.
A questão energética, porém, está apenas no seu início e dessa forma,
devemos, independentemente das medidas emergenciais,
introduzir no Brasil, uma nova mentalidade conservativa, que leve em conta:
o uso racional da energia, evitando o desperdício,
a máxima utilização das fontes energéticas naturais e renováveis,
a utilização de fontes não poluentes de energia, e
o estímulo à produção de edifícios com adequado desempenho energético.